Revolução nos estudos: Renânia-Palatinado abole taxas de segundo grau!

Transparenz: Redaktionell erstellt und geprüft.
Veröffentlicht am

O parlamento estadual da Renânia-Palatinado aprova uma alteração à lei do ensino superior que abole as taxas de segundo grau e concede às universidades de ciências aplicadas o direito de conceder doutoramentos.

Der Landtag Rheinland-Pfalz verabschiedet eine Novelle des Hochschulgesetzes, die Zweitstudiengebühren abschafft und HAWs Promotionsrecht gewährt.
O parlamento estadual da Renânia-Palatinado aprova uma alteração à lei do ensino superior que abole as taxas de segundo grau e concede às universidades de ciências aplicadas o direito de conceder doutoramentos.

Revolução nos estudos: Renânia-Palatinado abole taxas de segundo grau!

Em 12 de junho de 2025, o parlamento estadual em Mainz aprovou por unanimidade uma alteração abrangente à Lei do Ensino Superior da Renânia-Palatinado. Esta lei visa modernizar o panorama do ensino superior da região e promover a igualdade social. Uma das inovações centrais é a abolição das propinas para um segundo grau, o que é particularmente importante para os estudantes.

A decisão de abolir as propinas do segundo grau foi tomada com o objectivo de combater a escassez de competências e apoiar o princípio da aprendizagem ao longo da vida. Segundo a secretária de Estado da Ciência, Nicole Steingaß, a educação não deveria ser uma questão de possibilidades financeiras. Ao eliminar as propinas, os estudantes poderiam poupar mais de 4.000 euros para um bacharelado de segundo grau, o que facilita o acesso à educação e, assim, amplia também as oportunidades de formação.

Ampliação do direito de outorga de doutorado

Outro ponto importante da nova lei é a concessão de títulos de doutorado às universidades de ciências aplicadas (HAW). Isto permite ao HAW formar os seus próprios jovens académicos e realizar projetos de investigação correspondentes. O Ministro da Ciência, Clemens Hoch, enfatiza que esta medida fortalecerá a atratividade da Renânia-Palatinado como local de estudo.

A lei também estipula que as universidades enfrentem ativamente os desafios sociais, como o tema da inteligência artificial (IA), e ajudem a desenvolver soluções. Além disso, um compromisso claro com a não violência está ancorado na Lei do Ensino Superior, a fim de prevenir o anti-semitismo, o racismo e a discriminação no mundo académico.

Inovações digitais e suporte para fundadores

Para atender às exigências modernas, a lei também introduz medidas que permitem exames digitais e reuniões de comitês híbridos. Essas inovações oferecem aos alunos e professores melhores condições para um desenho flexível de seus estudos. É também oferecido apoio a start-ups académicas que pretendam promover a transferência de conhecimento e tecnologia entre universidades e empresas.

A alteração à Lei do Ensino Superior inclui também uma revisão das disposições relativas ao reconhecimento estatal de universidades não estatais e à criação de universidades externas. Além disso, está prevista uma licenciatura integrada em Direito, bem como novas opções de designação para o título académico “Professor”.

No entanto, a oposição é crítica. Joachim Paul, da AfD, manifesta preocupação pelo facto de a abolição das propinas de segundo grau representar um desincentivo e vê os 1,5 milhões de euros perdidos por ano lectivo como dinheiro que seria melhor investido noutras áreas.

Globalmente, verifica-se que a nova lei do ensino superior na Renânia-Palatinado traz consigo mudanças de grande alcance que visam tornar as universidades mais sociais, abertas e transparentes. A avaliação do “Centro de Desenvolvimento Universitário” revelou que apenas 19,8% dos cursos de licenciatura do último semestre de inverno tiveram restrições de admissão, valor que está abaixo da média nacional de quase 35%.

Com esta reforma legal, o governo estadual espera uma melhoria significativa nas condições de formação e, assim, também um fortalecimento da Renânia-Palatinado como local educacional. Pesquisa e ensino | Ministério da Ciência, Educação Superior, Pesquisa e Cultura