Futuro da indústria automobilística em perigo: 450 empregos serão perdidos!

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A International Automotive Components em Luxemburgo planeja cortar empregos em Michigan. As razões são a queda nas encomendas e as mudanças na produção automobilística.

International Automotive Components in Luxemburg plant Stellenabbau in Michigan. Gründe sind sinkende Auftragslage und Umstellungen in der Automobilproduktion.
A International Automotive Components em Luxemburgo planeja cortar empregos em Michigan. As razões são a queda nas encomendas e as mudanças na produção automobilística.

Futuro da indústria automobilística em perigo: 450 empregos serão perdidos!

A International Automotive Components (IAC), com sede em Luxemburgo, anunciou que fechará uma fábrica em Michigan, resultando na perda de 246 empregos. Esta decisão faz parte de uma estratégia mais ampla que visa responder à atual situação de declínio das encomendas na indústria automóvel. O fechamento está intimamente ligado à planejada conversão da fábrica da Ford em Louisville, Kentucky, onde a empresa deseja produzir uma picape totalmente elétrica em vez de dois SUVs até 2027, conforme relata kunststoffweb.de.

O sector automóvel dos EUA tem estado sob pressão à medida que a procura de veículos novos, especialmente SUVs, diminui. A Ford está investindo colossais US$ 2 bilhões para transformar sua fábrica em Louisville, uma medida que mudará fundamentalmente a produção. O sindicato UAW espera que a fábrica da IAC em Mendon consiga ganhar outro contrato para garantir empregos. No total, espera-se que cerca de 450 empregos sejam eliminados na região até Dezembro de 2025, uma vez que o fornecedor automóvel Dana de Toledo, Ohio, também está a planear cortes de empregos.

Cortes de empregos na Alemanha

Paralelamente aos desenvolvimentos nos EUA, a Ford e a Bosch também devem tomar medidas drásticas na Alemanha. A Ford planeja cortar cerca de 1.000 empregos em sua fábrica de carros elétricos em Colônia para neutralizar a fraca demanda. A Bosch também é forçada a anunciar poupanças de custos, uma vez que a empresa alerta para um défice de cerca de 2,5 mil milhões de euros na sua divisão de mobilidade. Em ambos os casos, os desafios são agravados pela estagnação do mercado automóvel europeu e pelos elevados custos de produção, como relata finanzmarktwelt.de.

Além disso, a Volkswagen e a Porsche reduziram as suas capacidades de produção devido às fracas vendas na China e às tarifas dos EUA. A Ford também já fez cortes na produção e na força de trabalho na Europa, o que só aumenta a incerteza na indústria. A partir de janeiro de 2026, a Ford mudará de duas para uma linha de produção na fábrica de Colônia, o que poderá agravar ainda mais a situação dos funcionários.

Tendências gerais e perspectivas

Estes desenvolvimentos são sintomáticos de toda a indústria automóvel, que atualmente tem de combater os desafios de um cenário de mercado em rápida mudança. A estagnação das vendas e o aumento dos custos dos factores de produção estão a forçar muitos fabricantes de veículos eléctricos a repensar as suas estratégias e a operar de forma mais eficiente. A Bosch também iniciou uma extensa reestruturação na Alemanha para garantir a rentabilidade da sua divisão de Mobilidade. A previsão de crescimento moderado para esta divisão fica aquém das expectativas e contribui para a incerteza na indústria.

Os próximos meses serão cruciais para ver como estas tendências continuam a evoluir e que ações as empresas tomam para manter a sua posição num ambiente cada vez mais competitivo. Para obter mais informações, consulte GitHub.