BGH corrige decisão de Kaiserslautern: obrigação de retirada sob o microscópio!

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Justiça Federal anula partes de sentença por falta de revisão de retirada; Precedentes importantes e princípios legais são discutidos.

Bundesgerichtshof hebt Teile eines Urteils wegen fehlender Rücktrittsprüfung auf; wichtige Präzedenzfälle und rechtliche Grundlagen diskutiert.
Justiça Federal anula partes de sentença por falta de revisão de retirada; Precedentes importantes e princípios legais são discutidos.

BGH corrige decisão de Kaiserslautern: obrigação de retirada sob o microscópio!

Em 23 de abril de 2025, o Tribunal Federal de Justiça (BGH) anulou partes de uma sentença do Tribunal Regional de Kaiserslautern em uma decisão histórica (ref. 4 StR 103/25). Uma das principais razões para a revogação são os aspectos insuficientemente examinados da retirada do arguido dos seus crimes, a fim de evitar a punição, bem como a sentença inadequada, que os tribunais deveriam analisar de perto. Isto é particularmente relevante uma vez que o arguido, que é doente mental, foi acusado de roubo, tentativa de lesão corporal e ameaça.

No caso concreto, o arguido tentou agredir transeuntes (casos II. 6 e II. 7), mas não resultou em feridos. A câmara criminal não examinou se houve uma renúncia que isentasse de punição, embora a renúncia fosse possível de acordo com o artigo 24 do Código Penal. Isto teria sido particularmente relevante no caso II. 7, uma vez que o arguido se absteve de tomar outras ações após o fracasso do seu ataque. Esta falta de avaliação jurídica levou à anulação das condenações relevantes e da pena de prisão total associada.

Falta de considerações para a sentença geral

Além disso, o BGH concluiu que o cálculo das sanções globais também estava incorreto. O tribunal regional não reconheceu a possibilidade de uma infracção penal global excessiva e faltou explicações suficientes sobre a avaliação adequada da culpa no contexto global. Isto levou à determinação de que era necessária uma nova revisão por outro tribunal criminal para se chegar a um prognóstico viável de perigo. A previsão deve basear-se na probabilidade de futuros crimes significativos.

A ordem disciplinar de acordo com o artigo 63 do Código Penal também foi revogada. Se o réu renunciasse, sua periculosidade poderia ser relativizada, o que poderia influenciar possíveis medidas punitivas no futuro. Neste contexto, é importante enfatizar que na legislação alemã a questão da revisão da retirada não é importante apenas para a decisão atual, mas também foi tratada em acórdãos anteriores semelhantes, como o de 11 de janeiro de 2022 (Az. 6 StR 431/21), onde aspectos de retirada que isentam de punição também desempenharam um papel.

Impacto em julgamentos futuros

A atual decisão do Tribunal de Justiça Federal tem efeitos de longo alcance na situação jurídica relativa aos motivos de demissão, especialmente no direito penal juvenil. Isto ilustra quão importante é examinar cuidadosamente todas as circunstâncias relevantes ao fazer um julgamento. A distinção entre uma tentativa concluída e uma tentativa inacabada pode ter um impacto significativo nas condições de desistência sem penalização.

O assunto foi remetido a outra câmara criminal para nova audiência. Restam ainda outras conclusões relativas aos acontecimentos externos, o que mostra que nem todos os aspectos do caso necessitam de ser reavaliados. Este acórdão poderia também servir potencialmente como um guia para julgamentos futuros, a fim de evitar erros processuais semelhantes e julgar de forma justa.

Para mais detalhes sobre este tema e o quadro jurídico, recomenda-se a leitura dos relatórios de anwalt.de e [dejure.org].